Brian Araújo é guarda redes internacional português que assinou recentemente contrato profissional com o Gil Vicente Futebol Clube. Brian é um dos maiores valores jovens das balizas portuguesas.
1- Em 2013/2014 muda do Braga para o Gil Vicente, porque sai de um clube de primeira liga?
Mudei-me para o Gil Vicente porque senti que era uma boa oportunidade, não me sentia bem no Sporting de Braga e tinha tido uma época muito má onde não joguei praticamente nenhum jogo, o Gil Vicente propôs-se e decidi arriscar.
2- Já está no Gil Vicente há vários anos, que balanço faz ?
Sim estou no Gil há 3 anos quase 4 e o balanço é muito positivo, no Gil Vicente sinto-me em Casa sinto que a direção e todo o clube em si depositam muita confiança em mim o que me dá ainda mais vontade de trabalhar e chegar a patamares muito altos.
3- Assinou recentemente contrato profissional com o Gil, qual o sentimento?
É um sentimento inexplicável, assinar contrato profissional aos 16 anos é uma oportunidade única e que poucos jogadores conseguem, foi mais uma etapa concretizada na minha vida e traz-me uma grande responsabilidade pois sou o único da minha equipa a ter um contrato profissional, fui também o mais novo de sempre a assinar um contrato profissional no Gil Vicente, ou seja, sinto um enorme orgulho e sinto que têm confiança em mim e vou dar o meu máximo para mostrar que fui uma aposta correta !
5- Recentemente não foi selecionado para ir ao México pela seleção nacional, na sua opinião, o que falhou?
Foi um momento um pouco triste, mas a vida é assim, já levantei a cabeça e estou com muita vontade de voltar à seleção brevemente.. Portugal tem uma enorme qualidade na formação, ou seja, existem muitos jogadores de grande qualidade para representar o nosso país da melhor maneira, não fui desta vez mas foi um colega meu que certamente fizeram o trabalho pretendido.
4- Em que campeonato gostaria de jogar sem ser o português? Por que equipa?
O meu sonho é jogar na Premier League, é um campeonato muito competitivo e sem dúvida com as melhores condições que um jogador pode ter e também com um apoio incondicional dos adeptos e com os estádios sempre cheios, penso que não existe melhor campeonato que o Inglês.. Em termos de equipa, o meu sonho era jogar no Liverpool ou no Real Madrid, em portugal gostaria de jogar no Porto, sempre fui portista desde pequeno e jogar no Dragão seria um sonho.
6- Qual o pior momento da sua carreira até aqui? Qual o conselho que daria para que outro no teu lugar o superasse?
O pior momento da minha carreira foi sem dúvida a minha última temporada no Sporting de Braga, foi uma época muita má para mim onde não tive muitas oportunidades de jogar e onde os treinadores não confiavam em mim e quando é assim um jogador vai abaixo, pensei mesmo em deixar o futebol e voltar para França, mas a minha família foi sem dúvida o meu maior pilar nesse momento e acabei por não desistir e ir para o Gil Vicente.
7-Qual o jogador com que se identifica mais?
Identifico-me imenso com o David De Gea guarda-redes do Manchester United, gosto imenso do estilo dele e é um exemplo para mim, vejo os jogos dele para captar os movimentos dele e tentar fazer igual, na minha opinião é o melhor guarda-redes do mundo.
8- Principal objetivo para 2016?
Principal objetivo para esta época é passar à segunda fase com a equipa de sub-17 do Gil Vicente e ir ao Europeu de Sub-17 na Croácia com a seleção.
9- Qual o jogador que mais gostou de partilhar o balneário?
Bem eu sou o cromo dos balneários, gosto de um bom ambiente ahahahah, mas em termos de clubes diria que foram o Nuno Simões e o Flávio Cunha, são grandes amigos meus e sei que irá ser uma amizade para a vida..
10- Qual o jogador que mais gosta de ver jogar?
O Jogadores que mais gosto de ver jogar é Cristiano Ronaldo, para mim é o melhor do mundo não só dentro mas fora de campo e é um exemplo para mim, como Guarda-redes é o De Gea.
11- Quem mais o apoia nesta caminhada?
Quem mais me apoia nesta minha caminhada é sem dúvida a minha família e a minha namorada, a minha família sempre esteve presente e sempre me apoiou em tudo e nunca serei demasiado grato aos meus pais pelo facto de eles me terem deixado vir aos 11 anos para Portugal, foi um momento muito difícil para a minha mãe pois temos uma relação muito boa e somos muito chegados… um muito obrigado a minha família porque sem eles eu não era nada.
ENTREVISTA REALIZADA: 27 de setembro de 2016