Francisco Ribeiro, mais conhecido por Chico, é médio de 2003 do Futebol Clube do Porto e uma das referências na formação dos dragões é o nosso entrevistado. Francisco representa os dragões há vários anos e está integrado no plantel de juniores.
Iniciaste o teu percurso no Sport Clube Freamunde, tendo ido bastante novo para o Futebol Clube do Porto, que balanço fazes até aqui?
Faço um balanço muito positivo, tenho que agradecer ao Sport Clube Freamunde que me deu oportunidade de começar o meu sonho de jogador de futebol e também tenho que agradecer ao Futebol Clube do Porto por tudo o que me deram quando cheguei, fizeram-me sentir em casa e por me fazerem evoluir pessoalmente e como atleta.
Como surgiu o gosto pelo futebol? Em que posição começaste a jogar?
Desde muito novo que tenho lembranças, nunca fui um rapaz de querer brinquedos, só queria bola. Davam-me uma bola e eu era feliz. Passava tardes a jogar à bola com o meu avô que também me influenciou tendo sido jogador no Sport Clube Freamunde. Como toda a gente que começa a jogar futebol queria marcar golos e fui para ponta de lança.
Qual o sentimento quando assinaste contrato profissional com o Futebol Clube do Porto?
Foi uma sensação incrível, um sentimento de satisfação que agradeço ao Futebol Clube do Porto, foi acima de tudo um voto de confiança do clube.
Qual a melhor experiência no clube? (torneio, jogo especial)
Uma das experiências que me marcou foi pelo FC Porto nos SUB8, o mundialito, cheguei lá e vi um número incrível de jovens atletas de todo o mundo, algo que nunca tinha visto.
Já representaste a seleção nacional por várias vezes, qual o sentimento? Ainda te lembras da primeira vez?
É uma sensação inexplicável, representar o nosso país e as nossas cores é onde qualquer atleta quer chegar. Representar a seleção é o topo.
Como lidaste com a situação pandémica a partir do momento que deixou de haver treinos no campo?
Confesso que ao inicio foi um pouco difícil, deixei-me ir um bocado a baixo psicologicamente a partir do momento em que deixámos de ter treinos em campo e termos que ficar restringidos a casa, mas posteriormente começamos a ter treinos através do Zoom e comecei-me a mentalizar e preparando-me para assim que houvessem treinos em campo estar no meu melhor.
Qual o pior momento da sua carreira até aqui? Qual o conselho que daria para que outro no teu lugar o superasse?
Felizmente nunca tive nenhum momento muito péssimo na minha carreira, mas confesso que é muito difícil quando temos objetivos de ser jogador profissional e recusar convites de amigos de ir jantar ou beber café e nós não pudermos porque no dia seguinte temos jogo ou treino. O concelho é manter o foco no nosso objetivo e pensar que daqui a alguns anos estamos a fazer o que mais gostamos.
Qual é o teu maior ídolo?
O meu maior ídolo é o Kevin De Bruyne.
Principal objetivo de carreira?
Estrear-me no Futebol Profissional.
O que é para ti o futebol?
O futebol para mim é tudo. É um desporto que me faz feliz quando corre bem, me deixa triste quando corre mal. Ajuda-me a superar os meus problemas pessoais e quando estou em baixo psicologicamente vendo futebol ou jogando esqueço tudo. O futebol é um resguardo, acho que não há nada melhor do que praticarmos aquilo que realmente amamos.
Quem mais te dá apoio nesta caminhada?
Sem dúvida que é os meus pais e as minhas duas irmãs.