Zé Pedro é guarda-redes de 2002, internacional português e atleta do FC Paços de Ferreira. Apesar de júnior de primeiro ano estreou-se na época passada na LIGA NOS, sendo uma das grandes referências nas balizas do futebol português e uma aposta forte dos castores. Nem tudo foi um mar de rosas no percurso de Zé Pedro, essencialmente no inicio e nem sempre foi guarda-redes. Uma entrevista interessante e entusiasmante de uma das maiores pérolas do nosso futebol.
JV- Iniciou o seu percurso em 2010/2011 na Associação Desportiva de Várzea Futebol Clube, como surgiu o gosto pelo futebol e a entrada no clube?
Desde miúdo sempre andava sempre com uma bola atrás de mim então, na altura abriu uma academia perto de casa e os meus colegas da escola inscreveram-se todos.
Um dia a mãe de um amigo meu comentou com a minha que o ia inscrever e perguntou-lhe porque não me inscrevia, a minha mãe disse que era por causa do trabalho que não tinha muito tempo nem grande disponibilidade para me levar, essa senhora disse-lhe que se disponibilizava para me levar e então ela aceitou depois chegaram a acordo de que uma ia levar e outra ia buscar.
JV- Em 2015/2016 ingressa no Futebol Clube Paços de Ferreira, que principais diferenças encontrou em relação ao clube anterior?
Acima de tudo o nível competitivo visto que competia em campeonatos distritais e passei a competir em campeonatos nacionais e também as expectativas do futuro do clube.
JV- Qual o sentimento quando assinou contrato profissional com apenas 17 com o Futebol Clube Paços de Ferreira?
Foi um sentimento igual a muitos jovens que ambicionam um dia serem profissionais, sem dúvida que foi um feito marcante na minha curta carreira mas o objetivo é não parar por aqui até porque sou uma pessoa exigente comigo mesma!
JV- Ser guarda-redes é ser diferente, por isso torna-se uma posição especial. Sempre foi guarda-redes? Porque escolheu essa posição?
Não, nem sempre fui guarda redes, quando comecei a jogar jogava a frente e gostava muito de jogar a frente, um dia o coordenador veio falar comigo porque o clube tinha falta de guarda redes e como eu era o maior de todos ele decidiu falar comigo e perguntou-me se eu queria ser guarda redes e eu eu disse que não, como já referi atrás porque gostava de jogar a frente então chegamos a um acordo um fim de semana era guarda redes outro jogava a frente, ao início não gostava nada haviam jogos que até me encostava ao poste enquanto o jogo decorria mas com o tempo foi ganhando gosto e a ter prazer no que estava a fazer agora é mesmo uma paixão para mim!
JV- Como descreve o momento da estreia pela equipa principal dos Castores, sendo júnior de primeiro ano?
Foi uma sensação única, uma felicidade enorme, um misto de emoções, um orgulho enorme no meu trabalho, o realizar de um sonho, e acima de tudo o reconhecimento e agradecimento de todos os que os que apostaram em mim e acima de tudo dos meus pais, pois sem eles nada disto era possível acho que isto foi uma prenda também para eles por tudo o que eles já passaram e por todos os sacrifícios que eles já fizeram por mim.
JV- Já representou a seleção nacional, qual o sentimento de cantar o hino e representar o seu país?
É uma sensação única que não tem explicação, servir o nosso pais seja em que funçao for é orgulho enorme!
JV- Como concilia a escola com o futebol?
Completei o 12 ano tirei o curso de desporto, mas neste momento quero me focar apenas no futebol.
JV- Em que campeonato gostaria de jogar sem ser o português? Por que equipa?
Eu gostaria um dia de jogar em Inglaterra e também Espanha, quanto aos clubes que ambiciono muito sinceramente não tenho preferência.
JV- Qual o pior momento da sua carreira até aqui? Qual o conselho que daria para que outro no teu lugar o superasse?
Acho que não tenho assim nenhum mau momento, tirando está pandemia que está a afetar todo o mundo e que fez com que parasse por completo os campeonatos de formação.
JV- Qual o jogador com que se identifica mais?
Não tenho assim nenhum jogador em especial, mas aprecio muito o ter stegan, o Rui patrício, o Manuel Nuer…
JV- Principal objetivo para a época 2020/2021?
O meu maior objetivo e o maior foco é trabalhar todos os dias com a mentalidade de amanhã ser melhor que hoje e sempre assim sucessivamente até atingir a minha melhor versão, depois o resto virá por acréscimo!
JV- Quem mais o apoia nesta caminhada?
Claramente os meus pais como já referi sem eles nada disto seria possível, a minha família e a minha agência.
JV- Se não fosse jogador profissional o que faria?
Certamente que tinha que ser algo ligado ao desporto, daí ter tirado desporto, mas também gosto muito da área da nutrição.