Santiago Verdi, médio defensivo de 2008 do Vitória SC é uma referência na formação dos conquistadores. Leitura de jogo e comprometimento são as suas principais características. Desde os 6 anos de rei ao peito nunca representou outro clube.
Iniciaste a formação no Vitória Sport Clube com 6 anos, como surgiu a paixão pelo futebol?
A paixão no futebol surgiu muito cedo, por volta do meu primeiro ano de vida, sempre foi algo que desejei muito.
Representas o Vitória Sport Clube há vários anos, que momento mais te marcou?
Todos os anos foram marcantes e únicos, diria que o momento que mais me marcou foi a assinatura do meu contrato. O nível de futebol que praticámos na época sub-15 também foi algo que me marcou bastante.
Sendo um clube com uma mística muita própria numa cidade que viu nascer Portugal o que o difere dos outros?
As principais diferenças que se encontram no Vitória é o bairrismo e a forma como o clube une a cidade toda e esta o apoia incondicionalmente.
São vários os jovens da formação vitoriana a singrar na equipa principal, qual é o segredo?
O Vitória precisa de apostar nos jovens pois não possui um poder de compra grande, assim é promovida a ascensão e o investimento na formação, que tem produzido bastantes benefícios e permitido ao clube continuar no nível mais alto do futebol nacional.
Participaste no Torneio Lopes da Silva em 2022 pela AF Braga, sendo capitão, trazendo o inédito titulo de campeão. Que memórias guardas? Como foi a experiência?
Guardo memórias que irão permanecer para sempre comigo, ser campeão pela primeira vez ainda por cima como capitão é algo que me deu muito prazer e sem duvidas algo que não esquecerei.
A experiência foi incrível e bastante positiva.
Sendo um aluno de excelência, tendo uma média de 17 um ano acima da tua idade, como consegues conciliar a escola com o futebol? Que importância dás à escola? É preciso estudar muito?
Sempre me incutiram a importância da escola desde pequeno, é o mais importante nas nossas idades onde o nosso futuro não é certo e muito imprevisível.
Acho que o segredo é uma boa gestão do tempo, por mais que se pense que é preciso se matar a estudar não é necessariamente isso, simplesmente uma gestão do tempo que favoreça o estudo.
Atualmente és médio defensivo, sempre jogaste nessa posição? Quais as principais características que te definem?
Sim, sempre joguei em posições no meio-campo, já fiz box-to-box também, mas predominantemente médio defensivo. Acredito que o que me define é a leitura do jogo assim como a minha capacidade de trabalho.
A seleção nacional é um sonho de qualquer jovem, como foi a primeira internacionalização?
A primeira internacionalização é algo que sempre ansiei e é um sentimento inexplicável.
Qual o pior momento da tua carreira até aqui? Qual o conselho que darias para que outro no teu lugar o superasse?
O pior momento de cada atleta são as lesões, o meu conselho é falar com quem mais sabe nomeadamente os fisioterapeutas e ultrapassar o problema da forma mais rápida e eficaz possível.
Quem é o teu maior ídolo?
O meu maior ídolo é o meu Pai, no mundo do futebol diria que tenho 2, messi e busquets.
Objetivos para 2025?
Continuar a minha evolução e aproximar-me cada vez mais do futebol profissional.
O que é para ti o futebol?
O futebol é alegria, paixão e algo aonde nos esquecemos de tudo e desfrutamos o momento.
Jogar futebol é algo muito gratificante.
Quem mais te dá apoio nesta caminhada?
A minha família.
O que gostarias de fazer no futuro se não fosses jogador de futebol?
Adorava ser um dia treinador.